O transtorno de ansiedade generalizada manifesta como principal característica a preocupação exagerada, o que acarreta apreensão e uma expectativa ansiosa de que tudo vai dar errado na vida da pessoa.
A preocupação ocorre em relação a diferentes temas, como perder o emprego, ficar sem dinheiro, ficar doente, ser abandonado e outros.
A preocupação é constante, difícil de afastar da mente, e pode se estender a outros membros da família.
Outros sintomas do transtorno de ansiedade generalizada:
O prejuízo no desempenho é acentuado e pode comprometer as principais áreas da vida da pessoa, como trabalho, vida social, lazer e vida amorosa.
O transtorno de ansiedade generalizada frequentemente se encontra associado a outros transtornos psíquicos, entre eles, a depressão, o transtorno de pânico e as fobias específicas.
Não se sabe precisamente quais são as suas causas, mas admite-se que a genética possa ter um papel importante na sua eclosão.
O papel do ambiente também pode ser decisivo, uma vez que influências familiares podem levar a pessoa a aprender a ser ansiosa.
Neste caso, a preocupação dos pais pode servir de modelo para os filhos, que podem copiar este padrão “ansioso de ser,” tornando-se assim uma pessoa ansiosa.
Há também situações que funcionam como gatilhos para desencadear o transtorno de ansiedade generalizada, como doenças físicas, abuso de álcool, café em excesso ou energéticos e traços de personalidade que contribuam para a eclosão deste transtorno.
O tratamento do transtorno de ansiedade generalizada se dá em duas vertentes:
Alguns antidepressivos, sobretudo os serotoninérgicos e os que têm ação serotoninérgica e noradrenérgica mostram-se eficazes no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada.
Entre os de ação serotoninérgica temos o Lexapro.
E entre os de ação dual serotoninérgica e noradrenérgica estão o Efexor e o Cymbalta.
Eles diminuem a ansiedade de tipo apreensiva e também tratam sintomas de depressão.
Os calmantes, conhecidos como benzodiazepínicos também podem ser usados e são eficazes na redução dos sintomas de ansiedade.
No entanto podem causar prejuízo da memória e dependência física.
A terapia comportamental cognitiva é uma das modalidade de tratamento não medicamentoso.
E tem se mostrado mais eficaz no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada.
Técnicas como o relaxamento e a reestruturação cognitiva são muito utilizadas.
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10 Comentários
[…] com medo de chuva podem estar com depressão e também com algum transtorno de ansiedade, como transtorno de pânico ou outras […]
[…] problemas associados que ocorrem com maior frequência entre adultos são: transtornos de ansiedade, depressão, transtorno bipolar, personalidade antissocial, transtorno desafiador de oposição, […]
Dr. sempre soube que tinha TOC… fui diagnosticado com uma tal de Doença ou Dança de São Guido quando menor… sempre tive tiques nervosos… pensamentos invasivos de coisas ruins ai tenho que rezar… estou hj com 48 anos e nunca me tratei direito… mas o nível da minha ansiedade atingiu um nivel insuportável… se nasce uma espinha em mim eu corro pego uma régua e vou medir para saber se nao é cancer de pele… se tenho azia eu ja penso que estou com cancer… e isso é todo dia DR. as vezes tomo água para poder vomitar para saber se nao ha um sangramento em mim… eu tentei um tratamento… um medico me receitou pondera, mas nao funcionou… nao consigo mais conviver com essa ansiedade…
Olá Marcio
Você precisa de um bom psiquiatra e não desistir na primeira tentativa. Está na hora de se tratar DIREITO.
Estava iniciando um relacionamento com uma pessoa que depois descobri tomar medicamentos para a ansiedade. Mesmo sentindo ele bem participativo, empolgado, percebi um afastamento dele nos últimos dias. Fora isso, foi óbvio perceber q ele carrega um trauma por ter saído de seu sonho profissional no passado( o motivo é misterioso). Faço aniversário logo depois do natal e ja a partir do dia 23 nesta data, que passaria na casa dos pais, ele não se comunicou comigo, algo q ocorria odos os dias, mesmo ele viajando para os pais. Iríamos estar juntos no meu aniversário, ele deu muita certeza é entusiasmo quanto a se encontrar comigo, mas ele desapareceu no dia. Imaginei que estivesse com outra mulher, mas creio não ser isso pois ele quase não teve mulheres na vida… Liguei no dia seguinte e ele disse que que está sozinho longe de todo o mundo incluindo eu e familia. Obviamente considero este relacionamento encerrado, mas além da frustração juro que quero entender se o isolamento é uma característica que eclode em datas importantes.
Não acredito que isto seja um padrão. Acho que você poderia conversar com ele e tentar entender melhor o que está havendo
Fui diagnosticada com depressão , Toc e ansiedade a uns 5 anos. Desde lá não consigo trabalhar nem estudar. Me sinto uma inútil, toda vez que tento colocar minja vida nos trihos tenho sempre uma crise de ansiedade: fico muito nervosa?acho q tudo vai dar errado,choro muito,fico irritadissa e não consigo dormir nem comer direito. Não sei mais o que fazer, faz 5 anos que não vivo mais e só decepciono as pessoas qie amo. Quero melhorar mas é como se tivesse um muro me impedindo de passar. Toda vez que tento trabalhar me sinto péssima, tenho medo de errar, de não ser boa o bastante , me sinto enclausurada nessa rotina e então eu preciso fugir de alguma forma, preciso me salvar ,preciso fazer com que pare de doer ou vou enlouquecer. Sinto como se fosse um peso morto, uma ocupação de espaço. Não sei mais o que fazer.
Olá
Se você não estiver fazendo tratamento, procure um psiquiatra imediatamente. Se estiver em tratamento, passe em consulta com o seu médico
Estou passando por uma depressão bem severa, que traz dores de cabeça intensas e acho que vou morrer de tanta dor. Já comecei um tratamento com um bom psiquiatra mas as crises me trazem muita inseguranca. Tenho muito muito medo de morrer e isso faz com que eu perca qualidade de vida. Tudo acho que tenho… Sempre acho que tenho uma doença grave e terminal. Estou muito mal mas me conforta saber que tem solução.
existem medicamentos, antidepressivos que podem melhorar a dor. É o caso da duloxetina. Converse com o seu psiquiatra